Você tem um Deus de estimação? - Parte I


Em I Samuel 4, o povo de Israel e o sacerdote Eli nos demonstram quanto o relacionamento que eles possuíam com Deus estava deturpado.
Em especial, duas características do relacionamento que eles tinham com Deus devem ser advertência nos dias de hoje!

1. Eles perderam a direção de Deus!

O pensamento do povo de Israel estava invertido: ao invés de ouvirem a voz de Deus e obedecerem, eles pensaram que tinham um Deus cuja vontade não importava!
Após um primeiro combate com os filisteus, onde saíram derrotados e com quatro mil soldados mortos, o povo fez a seguinte afirmação:

"...Por que nos feriu o Senhor hoje diante dos filisteus? Tragamos de Siló a arca da aliança do Senhor, e venha no meio de nós, para que nos livre da mão de nossos inimigos.
Enviou, pois, o povo a Siló, e trouxeram de lá a arca da aliança do Senhor dos Exércitos, que habita entre os querubins; e os dois filhos de Eli, Hofni e Finéias, estavam ali com a arca da aliança de Deus. " (1 Samuel 4.3-4)

Perceba: eles não se colocaram diante de Deus para compreender o que havia acontecido e o porquê daquela derrota.
Sempre que Israel perdia as guerras, isso denotava um afastamento da vontade do Senhor. As autoridades e o povo, então, voltavam-se a Deus buscando identificar os seus erros, arrependiam-se, pediam perdão, santificavam-se e retornavam à batalha.

Leia Josué 7-8 e perceba o que aconteceu na batalha de Ai.

Porém, dessa vez, o povo se posicionou de forma diferente. O que se subentende da decisão dos israelitas foi que eles quiseram obrigar Deus a fazer a sua vontade: entrar em uma batalha na qual Ele não pretendia participar.

Ao levar a arca de Deus para o campo de guerra, eles pretendiam dar um xeque-mate em Deus e fazê-Lo servir aos propósitos de seus próprios corações.

Muitas vezes, esse tipo de raciocínio também está presente em nossos corações.
Ao invés de chegarmos ao Senhor orando: "Venha o teu Reino, seja feita a Tua vontade", as nossas orações parecem estar mais ligadas ao estabelecimento do nosso reino e do nosso desejo!

Pensamos que Deus está ouvindo, como um mordomo retratado em filmes americanos, pronto a cumprir os nossos caprichos! E achamos que em meio à nossa apelação, Ele será obrigado a seguir a direção que estamos indicando.

Não caia nessa cilada! Nós precisamos nos submeter ao Senhor e à Sua vontade!

Não somos nós que damos a direção, mas precisamos afinar o ouvido espiritual para entender qual é o caminho para o qual Ele quer nos dirigir.

Isso só é viável para aqueles que vivem um relacionamento profundo com Deus, debaixo da salvação que Jesus Cristo concede e do Seu senhorio.

Clique aqui para ler a segunda parte do texto.


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