Como fazemos nossas orações?

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"Clamo a ti, Senhor; vem depressa! Escuta a minha voz quando clamo a ti.
Coloca, Senhor, uma guarda à minha boca; vigia a porta de meus lábios. Não permitas que o meu coração se volte para o mal, nem que eu me envolva em práticas perversas com os malfeitores. Que eu nunca participe dos seus banquetes!
Fira-me o justo com amor leal e me repreenda, mas não perfume a minha cabeça o óleo do ímpio, pois a minha oração é contra as práticas dos malfeitores.
Quando eles caírem nas mãos da Rocha, o juiz deles, ouvirão as minhas palavras com apreço.
Mas os meus olhos estão fixos em ti, ó Soberano Senhor; em ti me refugio; não me entregues à morte.
Guarda-me das armadilhas que prepararam contra mim, das ciladas dos que praticam o mal."
(Salmo 141.1, 4-6, 8-9)

O salmo 141 traz uma oração sincera e profunda, um clamor a Deus do fundo do coração do salmista por mudança de atitude, santidade, justiça e proteção.

Ler esse salmo é uma oportunidade para refletir sobre a maneira como fazemos nossas preces:

* Quanto tenho orado pela transformação das minhas ações, pela mudança do meu caráter?

* A minha oração reconhece a maldade que há em mim e a necessidade de ser fortalecido pelo Senhor?

* Tenho reconhecido o Senhor como um oleiro ou quero apenas que Ele seja um despenseiro ou até pior, um mordomo?

* Minhas orações são como a do publicano, reconhecem a minha falta, a minha fraqueza, a minha inadequação ou são mais parecidas com a do fariseu, cheias de auto-congratulação? (vide Lucas 18.10-13)

* Oro por salvação, libertação, para que Deus me considere como um canal para os Seus planos ou apenas intercedo para que Ele compre a ideia dos meus projetos?

* Oro porque amo a Sua companhia ou porque é um ato protocolar, mais uma daquelas atitudes esvaziadas de sentido que faço todos os dias?

Que Deus nos dê uma mente capaz de entender como devemos orar e a sensibilidade para ser guiados pelo Espírito em cada petição.
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