Nenhum Ser Humano controla as Bênçãos de Deus!


"Quando Israel viu os filhos de José, perguntou: "Quem são estes?"
Respondeu José a seu pai: "São os filhos que Deus me deu aqui". Então Israel disse: "Traga-os aqui para que eu os abençoe"[...]  E José tomou os dois, Efraim à sua direita, perto da mão esquerda de Israel, e Manassés à sua esquerda, perto da mão direita de Israel, e os aproximou dele.
Israel, porém, estendeu a mão direita e a pôs sobre a cabeça de Efraim, embora este fosse o mais novo e, cruzando os braços, pôs a mão esquerda sobre a cabeça de Manassés, embora Manassés fosse o filho mais velho [...] Quando José viu seu pai colocar a mão direita sobre a cabeça de Efraim, não gostou; por isso pegou a mão do pai, a fim de mudá-la da cabeça de Efraim para a de Manassés, e lhe disse: "Não, meu pai, este aqui é o mais velho; ponha a mão direita sobre a cabeça dele". Mas seu pai recusou-se e respondeu: "Eu sei, meu filho, eu sei. Ele também se tornará um povo, também será grande. Apesar disso, seu irmão mais novo será maior do que ele, e seus descendentes se tornarão muitos povos". " (Gênesis 48.8-9;13-14;17-19)

Ninguém controla as bênçãos de Deus. Ele as dá a quem quer, quando quer e na porção que quer!

O que fez com que Efraim, o filho mais novo, fosse abençoado com a mão direita, a mão forte, ao invés de Manassés, o primogênito, a quem esse privilégio estaria reservado? Não houve motivo claro.

José havia feito tudo que era recomendado pela tradição: posicionou os filhos de modo correto, cumpriu os requisitos, mas Deus decidiu orientar Jacó a quebrar este paradigma.

Às vezes, agimos do mesmo modo que José: buscamos fazer tudo certo com o objetivo de receber a bênção que esperamos.
No entanto, quando agimos assim, no fundo, não estamos aguardando bênção, esperamos paga!

Quando a nossa obediência tem como propósito sermos abençoados, nos consideramos merecedores desse favor e nesse estado, quando as coisas não acontecem como pensamos, achamos ruim, assim como José em relação à bênção concedida por seu pai (veja v.17).

Deus nos abençoa ricamente e isso não está sob nosso controle! Nem o modo, nem a hora, nem quais nem quantas serão as bênçãos!

Vida com Deus é relacionamento, não ciência. Portanto, não é uma relação exata de causa-efeito ou sobre "apertar os botões" certos, obedecer por obrigação e fazer as orações mais convenientes.

O que devemos fazer é agir corretamente, por causa do amor ao nosso Pai e não como meio de troca ou para obter créditos perante Deus.

O que devemos fazer é buscar do Senhor um coração grato como daqueles que são abençoados,  um coração servo, um coração inclinado a ser bom mordomo das ricas bênçãos que Deus coloca sobre nós.

Não gaste tempo se preocupando sobre como ser abençoado e fazendo uma coleção de coisas que te disseram para fazer, sem percepção do que efetivamente significam ou com um coração barganhador!
Não se iluda: ninguém negocia com Deus!

Esforce-se em alinhar o Seu coração a Ele em amor, aprenda a deleitar-se no seu cuidado abençoador e nas boas surpresas que Ele nos proporciona, quebrando paradigmas e nos sustentando poderosamente, para a glória dEle.

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