A Lei e Cristo: O Aparente Fracasso que resultou na Grandiosa Vitória!

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"E o Senhor disse a Moisés:Você vai descansar com os seus antepassados, e este povo logo irá prostituir-se, seguindo aos deuses estrangeiros da terra em que vão entrar. Eles se esquecerão de mim e quebrarão a aliança que fiz com eles. Naquele dia se acenderá a minha ira contra eles e eu me esquecerei deles; esconderei deles o meu rosto, e eles serão destruídos. Muitas desgraças e sofrimentos os atingirão, e naquele dia perguntarão: Será que essas desgraças não estão acontecendo conosco porque o nosso Deus não está mais conosco?  E com certeza esconderei o meu rosto deles naquele dia, por causa de todo o mal que praticaram, voltando-se para outros deuses."
(Deuteronômio 31.16-19)

Moisés havia acabado de compartilhar toda a lei com o povo de Israel e feito um pacto para que estes seguissem ao Senhor de todo o coração.
Após isso, Deus o orienta a se preparar para a morte e revela a ele os versículos que lemos acima.

Apesar de tudo que viram e do compromisso que assumiram, os israelitas se distanciariam de Deus, da Sua lei e da obediência.

Será então que Deus fez um esforço em vão ?
Quando Deus compartilha com eles a Lei e posteriormente avisa Moisés que o povo irá se desviar daquelas ordenanças,  não estaria assumindo claramente o fracasso em tratar com aquele povo obstinado e de um coração endurecido?

A Lei não foi um esforço em vão, pois não deve ser compreendida apenas como uma avaliação onde Deus é o avaliador, julgando certo ou errado, ou quem passa e quem não passa.

A Lei demonstra quão altos são os padrões de santidade do nosso Deus, quão rígida é a Sua justiça e quão distantes nós estamos de poder cumpri - los integralmente e alcançar o padrão de justos, através do nosso próprio esforço.

O apóstolo Paulo diz em Romanos 3.20:
"Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à lei, pois é mediante a lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado."

A Lei aponta a necessidade de alguém que nos justifique e capacite a andar em justiça. Alguém que nos perdoe e dê o suprimento necessário para seguir em novidade de vida.

Este alguém só pode ser o próprio Deus! Através do seu Filho, Ele paga o preço de nossos pecados e nos justifica; através do Seu Espirito, somos capacitados a andar em fé, crendo na justiça que recebemos dEle.

Não por mérito nosso, mas por graça dEle.

Porém, ser alvo desta graca e amor, não nos acomoda. Na verdade, nos transforma: pelo fato de sermos amados, passamos a amar o Pai. Esse amor e a ação do Seu Espírito em nós, faz com que sejamos transformados a cada dia, à semelhança do Filho.

A lei não foi em vão. Ela aponta a nossa necessidade de crer em Cristo para obter perdão e salvação! Deus providenciou Seu Filho para nos trazer salvação e Seu Espírito para nos transformar à semelhança do Pai!

O Sabor da Liberdade

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"Um bando de estrangeiros que havia no meio deles encheu-se de gula, e até os próprios israelitas tornaram a queixar-se, e diziam: "Ah, se tivéssemos carne para comer! Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos porós, das cebolas e dos alhos.
Mas agora perdemos o apetite; nunca vemos nada, a não ser este maná! "
(Números 11.4-6)

Mais do que aquilo que se come, importa a condição onde se come!

Os israelitas e alguns estrangeiros que viviam no meio deles lembraram-se das comidas que tinham à disposição no Egito: carnes, peixes, cebolas, alhos...E sentiram falta delas! Porém, ignoraram a condição em que viviam naquela terra: eram escravos.

Ao sair do Egito, provaram dos milagres do Senhor, receberam direção e provisão para construir um povo consagrado ao Senhor em uma nova terra, que pertenceria a eles.

Foram estabelecidos em uma nova condição, que os permitia sonhar!
Vivenciaram uma comunhão com um Deus que em tudo cuidava deles...
Foram libertos da escravidão, agora eram um povo livre, com um propósito e um Deus presente!

No entanto, nos versículos citados acima, percebemos que os israelitas preocuparam - se tanto com aquilo que estava servido, que ignoraram a sua nova condição: agora havia uma mesa entre eles mesmos e também com o próprio Deus!

Não foque tanto no que está servido de modo a ignorar a mesa!

A mesa é uma figura para comunhão; é espaço para relacionamento, é onde você se senta com quem você se importa.  Escravos não sentavam à mesa com os seus senhores. Comiam daquilo que sobrava, à parte, em um outro espaço.  Alguém só senta em uma mesa com aqueles que quer bem e onde há uma relação de respeito.

A nova mesa estabelecida por Deus para aquele povo importava mais do que a comida que era servida.

Mais vale o sabor da liberdade do que os manjares da escravidão!

O sabor da escravidão pode ser desfrutado, mas ele não te pertence e será provado à custa de muitos açoites, com base em um relacionamento degradado, de opressão.

Aquilo que é oferecido nesta nova mesa, transbordante em liberdade, é dádiva de Deus para as nossas vidas e vem acompanhado de um relacionamento com Aquele que nos criou.

Esse era o presente mais importante que eles poderiam ter !

Como aconselhado em Provérbios 15.17, é melhor ter verduras onde há bom relacionamento do que abundância de carne, em meio a um relacionamento degradante.

Que em nossa vida, não nos deixemos enganar pelo sabor passageiro que os manjares da escravidão podem nos proporcionar. Não lutemos cegamente por eles, de tal modo que, em meio a nossos esforços, percamos a mesa que está estabelecida entre nós, nossos queridos e Deus.

Saibamos valorizar as mesas que estão postas diante de nós! Valorizemos os bons relacionamentos, a comunhão com Deus, a liberdade que possuímos em Cristo Jesus.

Acima de tudo, importe-se em estar na condição certa, com a mesa bem postada e tenha certeza de que Deus irá prover aquilo que for necessário para ser servido! Ele virá, em amor nos servirá e se sentará para ter comunhão conosco!

"É melhor ter pouco com o temor do Senhor do que grande riqueza com inquietação.
É melhor ter verduras na refeição onde há amor do que um boi gordo acompanhado de ódio. "
(Provérbios 15.16-17)

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