Tenham Cuidado!

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"Tenham cuidado, para que os seus corações não fiquem carregados de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vocês inesperadamente." (Lucas 21.34)

Jesus lança esse alerta após predizer os sinais da sua volta.
Apesar disso, esse texto parece ter sido escrito cuidadosamente para pessoas como nós, nos dias atuais.

O nosso coração tem andado sobrecarregado. De tal forma que a volta de Cristo é uma esperança sobre a qual cada vez menos falamos.

Aqueles que creem em Cristo sabem que essa esperança é tempo de alegria para os que o consideram Salvador e Senhor, mas tempo de juízo para os que não andam em Seus caminhos.
E sabemos bem que andar nos caminhos de Jesus é mais do que frequentar a igreja em um final de semana; é uma decisão de submissão, de obediência a Deus e consequente renúncia às próprias vontades.

Como vivemos tempos de muita religiosidade e pouca santidade, tempos onde a 'bebedeira' e a 'libertinagem' correm soltas, inclusive no meio daqueles que deveriam estar se submetendo ao Espírito Santo, a pregação da esperança de Sua volta é cada vez mais relegada ao esquecimento.

Isso acontece para que a 'sensível' consciência das pessoas não seja ferida nem se sinta inadequada, com uma mensagem de real conversão.

Como a volta de Cristo é secundária e santidade não é um tema que chama muito a atenção das massas, passamos a transformar a fé cristã em uma resposta às ansiedades da vida.

E ela realmente é isso! Em Jesus, aprendemos o contentamento, aprendemos sobre os perigos da riqueza e do apego aos bens materiais, aprendemos sobre a soberania de Deus, que tem todos os nossos cabelos devidamente contados. O verdadeiro Evangelho é um extintor para as ansiedades da vida!

Mas, por vezes, utilizamos erradamente o Evangelho como um combustível para estas ansiedades, alimentando-as com palavras fora de contexto, querendo forçar Deus a se comprometer com coisas que Ele não disse nem prometeu.

Vivemos tempos de muita barganha e pouco relacionamento com Deus; tempos onde implicitamente oramos: "Venha o MEU Reino, seja feita a MINHA vontade". E diante da possibilidade de obter a nossa própria glória, os nossos olhos ficam fixos em cada aspecto deste lugar, perdendo de vista a esperança da volta gloriosa do Senhor, ou então torcendo para que ela leve mais um tempinho, afinal, nosso projeto de realização plena está prestes a se realizar!

Miseráveis somos nós! Tenhamos cuidado! Porque Ele virá inesperadamente, especialmente para aqueles que não atentam à Sua vinda!

Que o nosso clamor seja Maranata, ora vem Senhor Jesus (Apocalipse 22.20) e que os nossos esforços sejam a fim de "apressar" a Sua volta!

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